Em 7 de outubro de 1963, um enorme grupo de operários da Usiminas protestava em frente a um portão de entrada da fábrica em Ipatinga, interior do Estado. Em confronto com policiais militares, diversos manifestantes foram mortos - os números oficiais falam em oito vítimas. O jornalista Marcelo Freitas dedicou 21 anos na busca de detalhes para recontar os bastidores do Massacre de Ipatinga, capítulo mal explicado da história de Minas Gerais. Intrigado pela obscuridade e total falta de detalhes e informações a respeito do ocorrido, ele transformou isso no trabalho de uma vida. O resultado de várias etapas de investigações ganha forma, com o lançamento do Livro "Não Foi por Acaso - A História dos Trabalhadores que Construíram a Usiminas e Morreram no Massacre de Ipatinga".O lançamento do Livro de Marcelo Freitas aconteceu na última Segunda 28 de Setembro na Faculdade Estácio de Sá, campus Prado (rua Erê, 207)em Belo Horizonte.
O foco maior do livro, segundo Marcelo, é em torno da dúvida sobre quantos morreram, neste conflito entre metalúrgicos da Usiminas e soldados da Polícia Militar pois se divulgou que foram oito, mas sempre se comentou a falsidade desse número, diz o autor. Estas são algumas das dúvidas que o Professor de Jornalismo da Faculdade Estácio de Sá, Mestrado em Ciências Sociais pela PUC Minas, Marcelo Freitas tira e traz ao público que conhece e que ainda desconhece esta trágica história.
Com "faro jornalístico", como define, Marcelo mergulhou no máximo de possibilidades de pesquisa - testemunhas, parentes de trabalhadores, documentos oficiais da polícia, arquivos de jornais e cartórios. Ele também falou sobre as dificuldades enfrentadas para a realização do livro e quais são os novos fatos descobertos por ele que estarão também no livro.
Marcelo prova que o massacre não foi apenas um incidente que acabou em desgraça. Espécie de crônica da tragédia anunciada, o livro não deixa dúvidas: o confronto entre trabalhadores e agentes repressores - seja Polícia Militar, seja o serviço de vigilantes da Usiminas - não surgiu do acaso.
Marcelo Freitas rompeu o silêncio reproduzido como deliberada forma de exercício de poder pelos detentores da memória oficial. Com a perseverança dos determinados, o autor mergulhou na raiz da dor social, que fez do Massacre de Ipatinga um marco de desrespeito à vida humana e de produção do esquecimento.
O foco maior do livro, segundo Marcelo, é em torno da dúvida sobre quantos morreram, neste conflito entre metalúrgicos da Usiminas e soldados da Polícia Militar pois se divulgou que foram oito, mas sempre se comentou a falsidade desse número, diz o autor. Estas são algumas das dúvidas que o Professor de Jornalismo da Faculdade Estácio de Sá, Mestrado em Ciências Sociais pela PUC Minas, Marcelo Freitas tira e traz ao público que conhece e que ainda desconhece esta trágica história.
Com "faro jornalístico", como define, Marcelo mergulhou no máximo de possibilidades de pesquisa - testemunhas, parentes de trabalhadores, documentos oficiais da polícia, arquivos de jornais e cartórios. Ele também falou sobre as dificuldades enfrentadas para a realização do livro e quais são os novos fatos descobertos por ele que estarão também no livro.
Marcelo prova que o massacre não foi apenas um incidente que acabou em desgraça. Espécie de crônica da tragédia anunciada, o livro não deixa dúvidas: o confronto entre trabalhadores e agentes repressores - seja Polícia Militar, seja o serviço de vigilantes da Usiminas - não surgiu do acaso.
Marcelo Freitas rompeu o silêncio reproduzido como deliberada forma de exercício de poder pelos detentores da memória oficial. Com a perseverança dos determinados, o autor mergulhou na raiz da dor social, que fez do Massacre de Ipatinga um marco de desrespeito à vida humana e de produção do esquecimento.
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