quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

A mulher e o relacionamento

Qual a mulher que já não se viu diante do espelho com aquela dúvida: ter ou não ter filhos? Priorizar a carreira ou conciliá-la ao lado da cara-metade? Ou ficou apavorada diante do primeiro fio de cabelo branco ou daquela ruguinha no canto do olho – que para muitos homens é só mais um charme. Em escala maior ou menor, o universo feminino é cercado de grandes desafios – que o diga o poeta Chico Buarque - , um profundo conhecedor da alma feminina. Mas, nem todas as mulheres encaram as etapas ou fases da vida como se estivessem numa corda bamba.
Muitos relacionamentos começam com paixão e idealização. Idealizar é enxergar no outro o que você deseja e não as reais qualidades que a pessoa apresenta naquele momento. É querer que o outro responda as expectativas criadas pela sua própria fantasia. De certa maneira, é querer que a outra pessoa realize suas vontades e desejos pré-estabelecidos. Mas, quando saber se isso está dentro do que é considerado normal? Com o passar do tempo essa paixão muitas vezes passa, pois na verdade não estava ligada a dados reais e concretos, mas a ilusão que é originária, possivelmente, de todos os filmes e histórias românticas vistas e escutadas durante muito tempo (normalmente, já introduzida na infância e reforçada ao longo dos anos).

Mas a vida não é um filme, um livro de romance ou algo em que o acaso é o único dono do destino, sem possibilidades de atuação. Nós podemos começar a fazer novas escolhas mais satisfatórias e adequadas para nossa felicidade e também da pessoa ao nosso lado. Para tudo na vida, de modo geral, as pessoas dedicam muito tempo para se aperfeiçoarem: estudando, treinando e vivenciando, por exemplo, o trabalho, os esportes, algum novo curso etc., mas no assunto relacionamento tudo parece diferente.
Muitos se deixam levar e ficam a mercê do destino e do acaso. Frases como: o que tiver que ser será , quando a gente menos espera a pessoa certa aparece , etc... Todos já ouviram várias vezes. E se esquecem que devem preparar e cuidar dos pensamentos e da maneira com que escolhem quem estará ao seu lado. Deixar de enxergar o outro como ele realmente é, faz com que as pessoas deixem de viver novas experiências para se entregar a padrões criados em sua mente. Portanto, fecha-se os olhos para uma realidade que mais dia ou menos dia aparecerá. Isso se torna um grande problema, pois a ilusão não perdura para sempre e, portanto, após a descoberta, vem a decepção.
Sentimento de fracasso, desgosto e desilusão são muito negativos e poderiam, em muitos casos, serem evitados se houvesse uma preocupação com atos e escolhas. Quem disse que o príncipe encantado existe? Alguém já o viu? E quem arrisca dizer que sim? Será essa pessoa um príncipe encantado de verdade ou uma pessoa normal que você enxerga através de lentes e distorções produzidas pela mente? O que é real e o que imaginário? Sempre ouvimos histórias sobre os príncipes no começo dos relacionamentos, depois de alguns meses eles viram sapos, ou melhor, voltam a ser quem sempre foram, nem príncipes, nem sapos, pois essas percepções só estavam na mente de que os criou. Importante lembrar que homens, também buscam uma mulher perfeita (essa percepção vai variar de pessoa para pessoa, segundo seus critérios de aprendizagem prévia), mas não dão o nome de princesa encantada. Ou seja, todos querem um relacionamento feliz e harmonioso.
Cada um dentro de sua realidade e contexto de vida. Não podemos esperar a perfeição se não somos perfeitos. Já contava uma história antiga de que um jovem, muito bonito, inteligente, saiu em busca de uma mulher perfeita, por não achar na sua cidade, saiu pelo mundo a procurá-la. Anos depois, voltou a sua cidade natal, sozinho e todos perguntaram se ele havia achado o que procurava em sua viagem. Ele respondeu que sim. E todos curiosos queriam saber onde estava essa mulher, e então ele respondeu: Não estamos juntos. Ela também estava buscando o homem perfeito e foi procurá-lo mundo a fora.
O romance além da atração física deve surgir das afinidades e dos objetivos em comum entre duas pessoas. Isso é muito importante, para que se possa compartilhar a vida em diversos momentos, como fazemos com nossas famílias e amigos. Para isso é preciso aproveitar a oportunidade de conhecer o que há de melhor em cada pessoa, independente do fato de que ela será seu namorado (a), esposo (a) ou não.
Compartilhar a vida é também aceitar o outro como ele é e poder abstrair seu melhor. Criar novas amizades, novos conhecimentos, que podem ser importantes em sua vida de outras maneiras e não somente como um romance. Não se pode ou deve depositar suas carências e dependência no outro. Ser livre e saber viver para si é fundamental.Algumas pessoas vivem a vida como se existisse um concurso para eleger quem será o seu namorado (a) e com esse comportamento, deixam de aproveitar os momentos e viver o presente, deixam de viver a vida como ela é. O problema surge quando a pessoa escolhida não condiz com o modelo imaginário, então, já não há mais interesse. Será que se relacionar é apenas ter outra pessoa ao lado que supra as carências? Ideal seria aceitar o outro como ele é e tê-lo ao lado por admiração concreta e real. As carências deveriam ser supridas por cada um e não por outra pessoa.
Existem muitas maneiras de se viver a própria vida ao lado de outra pessoa. A professora Maria Aparecida Ribeiro, de 45 anos, mostra que vida é feita de momentos e de sonhos que podem ser concretizados se houver interesse e dedicação. Ela da dicas de como viver bem e ser feliz!

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Vik Muniz

O nome de batismo está confinado à carteira de identidade. Ele não gosta de ser chamado de Vicente. Ficou famoso em Nova York pelo apelido: Vik. O sobrenome é bem brasileiro: Muniz. Paulistano de 39 anos, Vik Muniz levou sua assinatura para alguns dos mais importantes museus do mundo. A começar pelo Metropolitan Museum, onde sentiu o chamado da arte. Isso foi em 1986, três anos depois de chegar aos Estados Unidos. Hoje, suas obras fazem parte da coleção do respeitado museu americano. Vik ainda se surpreende de entrar para um clube onde reinam mestres como Rubens, o pintor barroco que o deixou impressionado naquela primeira visita. Ele ficou observando as diferentes reações das pessoas às obras do holandês. "Aquilo me deu vontade de ser artista".
Quinze anos depois, ao abrir a maior exposição da carreira —uma retrospectiva que começou pelo Museu de Arte Moderna do Rio, passa por São Paulo, em junho, e segue para Recife—, Vik também quer medir a reação do público brasileiro. "Tenho muito respeito pelo espectador. O artista faz 50%, quem vê a obra faz os outros 50%." Ele trabalha com materiais insólitos. Suas obras são esculpidas ou desenhadas em açúcar, chocolate, lixo e até poeira. Depois, são fotografadas. O que fica são as fotos, como a de Jacqueline Kennedy desenhada com ketchup. Ou a fotografia da "Última Ceia" em que cada cena foi construída com chocolate derramado sob uma base onde o artista fez o desenho.
Ele também trouxe para o Brasil as séries "Crianças de Açúcar" —com fotos de trabalhadores mirins das plantações de cana do Caribe que foram salpicadas de açúcar— e "Aftermath" —com montagens de fotos de crianças de rua contornadas com lixo de Carnaval como confetes e purpurina. "Não queria mostrar menino de rua como algo feio", diz ele.
Materias insólitos: chocolate na imagem sacra e pimenta para retratar Elisabeth Taylor. Vik usa materiais insólitos e se inspira em Andy Warhol.
Embora tenha passado pela Escola Panamericana de Arte, em São Paulo, Vik se considera um autodidata. Sua busca por novos materiais é incessante. "Essa terra eu tirei do estacionamento do meu prédio", aponta para uma das obras. A poeira de outra série de fotos foi o que sobrou da montagem de uma exposição em Nova York. Ele já usou e abusou de pimenta, algodão e geléia. Além do Metropolitan, suas fotos fazem parte do acervo do Whitney Museum, que até pouco tempo só aceitava norte-americanos, e do Reina Sofia, importante museu da Espanha. "É esquisito estar no Metropolitan. Eu, que ia tanto lá copiar as obras e treinar desenho".
Segundo a Estudante de Jornalismo, Tatiana Carvalho, de 36 anos, as obras são diferentes de tudo o que ela ja viu. Ela se refere ao trabalho do artista como "um trabalho feito de alma e coração".
A trajetória de Vik também provoca espanto. Logo que chegou a Nova York, com visto de turista, não imaginava viver de arte. Tinha deixado a faculdade para estudar inglês em Chicago, onde morava uma tia. "O que me levou a ficar nos Estados Unidos foi a energia de Nova York. É uma São Paulo mais bonita", compara. Naquela época, ainda não sabia o que queria da vida. "Sempre gostei de ciências, psicologia, teatro, pintura, história da arte, mídia e fui levando esses interesses até que veio a idéia de reunir tudo num formato só: a escultura". Nos primeiros anos em Nova York, fez um pouco de tudo: foi atendente de posto de gasolina, pintor de parede, guarda-noturno e até garçom, como seu pai, que segue firme no ofício até hoje em São Paulo. A mãe é telefonista aposentada.
O artista plástico começou a nascer quando Vik se matriculou no curso de Direção de Arte na Universidade de Nova York. Ao mesmo tempo, desenhava bichinhos para uma fábrica de roupas de criança e restaurava molduras e pinturas. Alugava um estúdio no Bronx. Foi no bairro negro nova-iorquino que começou a esculpir. Até que um dia suas esculturas chamaram a atenção de dois renomados críticos de arte, amigos de um amigo. Apareceram os primeiros convites para exposições e foi ganhando fama.
As fotos-esculturas de Vik Muniz estão cotadas entre US$ 5 mil e US$ 35 mil.Ele trabalha e mora em um enorme estúdio em um antigo prédio industrial no bairro do Brooklyn. Divide o espaço com a namorada, a também artista plástica brasileira Janaína Tschape. A divisão é literal. Cada um tem seu apartamento, com cozinha e banheiros separados. "Temos duas casas no mesmo prédio, já que somos dois artistas morando juntos e ambos precisam ter o seu mundo." O filho de 12 anos, Gaspar, vive no Rio com a mãe, a maquiadora Maria Lúcia Mattos. O garoto nasceu em Nova York, mas a mãe preferiu criá-lo no Brasil. Para aumentar a conexão com o país, Vik pensa em abrir um bar em São Paulo em sociedade com o pai. "Um boteco onde se possa tomar cerveja olhando para as obras de arte de grandes artistas brasileiros e estrangeiros".Vik Muniz será uma das atrações nas paredes e atrás do balcão.

Retrospectiva com 131 obras do artista plástico
Vik MunizRealização e coordenação: Museu Inimá de Paula e Aprazível Edições e Arte
Veja um pouco do trabalho do artista:

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Não Foi por Acaso - O Massacre de Ipatinga

Em 7 de outubro de 1963, um enorme grupo de operários da Usiminas protestava em frente a um portão de entrada da fábrica em Ipatinga, interior do Estado. Em confronto com policiais militares, diversos manifestantes foram mortos - os números oficiais falam em oito vítimas. O jornalista Marcelo Freitas dedicou 21 anos na busca de detalhes para recontar os bastidores do Massacre de Ipatinga, capítulo mal explicado da história de Minas Gerais. Intrigado pela obscuridade e total falta de detalhes e informações a respeito do ocorrido, ele transformou isso no trabalho de uma vida. O resultado de várias etapas de investigações ganha forma, com o lançamento do Livro "Não Foi por Acaso - A História dos Trabalhadores que Construíram a Usiminas e Morreram no Massacre de Ipatinga".O lançamento do Livro de Marcelo Freitas aconteceu na última Segunda 28 de Setembro na Faculdade Estácio de Sá, campus Prado (rua Erê, 207)em Belo Horizonte.
O foco maior do livro, segundo Marcelo, é em torno da dúvida sobre quantos morreram, neste conflito entre metalúrgicos da Usiminas e soldados da Polícia Militar pois se divulgou que foram oito, mas sempre se comentou a falsidade desse número, diz o autor. Estas são algumas das dúvidas que o Professor de Jornalismo da Faculdade Estácio de Sá, Mestrado em Ciências Sociais pela PUC Minas, Marcelo Freitas tira e traz ao público que conhece e que ainda desconhece esta trágica história.

Com "faro jornalístico", como define, Marcelo mergulhou no máximo de possibilidades de pesquisa - testemunhas, parentes de trabalhadores, documentos oficiais da polícia, arquivos de jornais e cartórios. Ele também falou sobre as dificuldades enfrentadas para a realização do livro e quais são os novos fatos descobertos por ele que estarão também no livro.
Marcelo prova que o massacre não foi apenas um incidente que acabou em desgraça. Espécie de crônica da tragédia anunciada, o livro não deixa dúvidas: o confronto entre trabalhadores e agentes repressores - seja Polícia Militar, seja o serviço de vigilantes da Usiminas - não surgiu do acaso.
Marcelo Freitas rompeu o silêncio reproduzido como deliberada forma de exercício de poder pelos detentores da memória oficial. Com a perseverança dos determinados, o autor mergulhou na raiz da dor social, que fez do Massacre de Ipatinga um marco de desrespeito à vida humana e de produção do esquecimento.

sábado, 3 de outubro de 2009

Avenida Antônio Carlos passa por obras de alargamento

O projeto de requalificação da avenida Presidente Antônio Carlos prevê uma adequação viária para implantação de pistas exclusivas para coletivos, com duas faixas de rolamento em cada sentido. O planejamento nessa região está possibilitando a revitalização econômica e social da área. A duplicação da Antônio Carlos vai possibilitar uma melhoria na qualidade de vida dos habitantes diretamente beneficiados pela obra. O tempo de deslocamento do trabalhador para o centro e de retorno à residência vai diminuir, pois aumentará a fluidez no tráfego, reduzindo os custos operacionais do sistema de transporte. Pedestres e população vizinha terão mais segurança. O acesso do trabalhador será mais rápido. Com a requalificação de áreas urbanas, a poluição irá diminuir. Com a construção de passarelas, trincheiras, viadutos, a Av. será uma via mais segura para pedestres e motoristas. A mudança urbanística promoverá a melhoria das condições ambientais e paisagísticas.Com base em dados de transporte e trânsito foram identificados problemas de retardamento nos fluxos de tráfego, saturação do tráfego nas aproximações dos principais cruzamentos com semáforos, pontos de ônibus com grande concentração de linhas e circulação dos ônibus concentrada em apenas uma faixa de tráfego. Os investimentos na região tendem a crescer com a valorização de imóveis comerciais e residenciais sob a área de influência da Avenida e a possibilidade da mudança de zoneamento da área. O desenvolvimento permite a atração e instalação de empreendimentos, gera empregos diretos e indiretos durante e depois da construção da obra. As obras estão gerando empregos diretos e indiretos e permitirão a integração da avenida às suas áreas próximas.
A OBRA EM NÚMEROS
·Valor do Investimento: R$250 milhões
· Viadutos a serem edificados: 7
· Número de empregos diretos e indiretos: 4.700
· Largura atual das pistas: 25 metros
· Largura prevista: 52 metros
· Número de faixas de tráfego em cada sentido para veículos em geral: 4
· Número de faixas em cada sentido na pista de ônibus: 2

Veja um trecho da entrevista com o diretor geral do DER - MG Dr. José Elcio Santos Monteze

Leia Mais:

Desapropriações na Av. Antonio Carlos

Transporte rápido na Av. Antonio Carlos

Obras na Antonio Carlos comprometem a segurança dos pedestres

Obras na Av. Antonio Carlos tem como foco o pedestre

Escombros viram cracolândia na Av. Antonio Carlos

sábado, 26 de setembro de 2009

Jornalistas são arrogantes e não querem ser melhorados

Ombudsman da folha, atribui erros do jornal a pressa, preguiça e ignorância

" O que mais fere s credibilidade do jornal não é o tipo de crítica que ele recebe, mas o tipo de erro que ele comete.


A folha precisa hoje de um novo projeto para o século 21, que priorize a profundidade, a complexidade do tema, que concorra com a mídia eletrônica, com análise e autonomia na investigação.


Ser representante do leitor não significa que eu tenha de ser adversário do jornal, como muitos me cobram, porque o leitor, para mim, não é inimigo do jornal".


Carlos Eduardo Lins da Silva




quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Gripe suína afeta mais de 290 mil pessoas no mundo

Mais de 290 mil pessoas já foram contaminadas pela gripe suína mais conhecida como gripe A - H1N1 desde abril desse ano. Conforme dados da Organização Mundial de Saúde o avanço da gripe suína continua forte, porém não há um padrão consistente de doenças respiratórias. Diagnósticos atuais em Minas Gerais revelam que ainda não se pode respirar aliviado no estado.
A gripe suína é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza A, chamado de H1N1. Ele é transmitido de pessoa para pessoa e tem sintomas semelhantes aos da gripe comum, como febre, tosse, dor de cabeça intensa, dores musculares e nas articulações, além de irritação dos olhos e fluxo nasal.
Para identificar uma infecção por um vírus influenza do tipo A, é preciso analisar amostras respiratórias do paciente durante os primeiros 4 ou 5 dias da doença quando uma pessoa infectada tem mais chance de espalhar o vírus. Entretanto, algumas pessoas, especialmente crianças, podem manter o vírus presente por dez dias ou mais. A identificação do vírus é então feita através de teste em laboratório.


quinta-feira, 17 de setembro de 2009

O papel da rede pública de comunicação e suas descobertas através da monografia

A estudante de jornalismo Bernadete Amado, de 43 anos, quer dedicar seus últimos meses na faculdade a pesquisar a Comunicação e a Política, tendo como foco principal o papel da rede pública de comunicação. Bernadete, que no segundo semestre de 2009 fará o Projeto de Conclusão de Curso na Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte, acredita que hoje, em especial as TVS públicas, são cada vez mais numerosas e consomem parte considerável dos orçamentos. Sua idéia é descobrir através da pesquisa, de que forma a rede pública de comunicação atua, pelo aspecto jornalístico, sua utilização, se eles se prestam a divulgação de notícias ou são instrumentos de promoção de grupos eventualmente no comando, justificativa de funcionamento, enfim, se podem ser considerados instrumentos válidos numa sociedade democrática. Ela afirma que escolheu o curso de jornalismo pela fidelidade que existe ao público. Seu objetivo como jornalista é seguir essa tendência. Ao final do curso Bernadete pretende seguir o ramo e seu desejo é alcançar uma carreira exemplar.
Leia mais:

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Globo x Record



Rede Globo e Rede Record trocam ataques durante os principais telejornais das emissoras. A briga é pra valer e trata-se de vingança por uma única razão: a forma como a Globo divulgou a prisão de Edir Macedo, 15 anos atrás.O bispo Edir Macedo, da Igreja Universal, e sucessores de Roberto Marinho foram destaques da vez. Um teria utilizado doações de fiéis para expandir a Record, outro teria capitalizado a Rede Globo com dinheiro governamental. Quando ninguém tem razão...A Record questiona por que a Rede Globo teme tanto a Record News e enumera as supostas razões. Uma delas seria o canal Globo News ser um canal pago. A segunda, o temor da concorrência de um outro canal fornecendo notícias de "melhor qualidade". A Globo tem perdido pontos de audiência e profissionais para a concorrência – SBT, Band e principalmente Record. A Record adotou estratégia forte, implantou qualidade em suas produções e tem conquistado audiência migrada da Globo, claramente ameaçada em sua histórica liderança. As duas emissoras decidiram que, ao invés de melhorar a qualidade da programação, a melhor forma de brigar pela audiência é partir para o ataque sem ética. Nenhuma das acusações é nova. Todas já foram arquivadas. Ninguém se defende. Ao invés disso, buscam mais e mais material para acusar a concorrente! Se o bispo Edir Macedo, fundador da Igreja Universal do Reino de Deus e dono da Record, investe dinheiro isento de tributação para incrementar sua rede de televisão, também é verdade que a Globo sempre viveu de favores especiais de sucessivos governos. Tem-se por verdade que a poderosa emissora da família Marinho dita a vida dos brasileiros, da moda à política. O Jornal Nacional abordou o caso com fatos, indícios, provas, e até um vídeo em que Edir Macedo ensina outros pastores a extorquir o dinheiro dos fiéis. Ele e mais 9 pessoas ligadas à Igreja estão sendo acusadas de direcionar o dinheiro dos fiéis para bens pessoais, como jatinhos, mansões e diversão. O jornal da Record veio como defesa, alegando que Edir Macedo já foi absolvido diversas vezes de casos como esses na justiça. Sendo assim, a briga entre as emissoras continua e o processo contra o pastor também. A secretária Silvana Araújo acha uma falta de respeito com o telespectador. Ela diz que o foco da briga deveria ser a qualidade da programação, ou seja, em vez de "lavar a roupa suja" e trocarem acusações, as emissoras deveriam pensar em inovar o que se oferece ao público. Para a engenheira e professora Maria Aparecida Ribeiro dos Santos a Rede Globo é uma empresa de qualidade internacional. Essa audiência "maciça" confere tanto poder à Globo faz com que ela manipule a opinião pública, lance modismos e mude hábitos. Já a Record vem crescendo diariamente, com uma programação mais leve, sem mostrar realmente sua intenção. Maria Aparecida apoia "incondicionalmente" a investigação do Bispo Edir Marcedo, que não tem dó nem piedade do pobre faminto e do falido e apela para o dízimo. De acordo com ela, um cidadão desesperado "não pensa duas vezes" antes de contribuir e a igreja Evangélica tende a crescer se não for combatida a corrupção e a lavagem de dinheiro. Não sei onde iremos parar, afirma.
A Justiça aceitou a denúncia contra o bispo Edir Macedo e outros membros da Igreja Universal depois que pessoas disseram ter doado dinheiro e bens para a igreja por pressão dos pastores. O Congresso Nacional pediu celeridade nas investigações, esclarecimentos e resposta a todas as perguntas já que os fatos são graves e precisam ser apurados.




Leia mais:









quinta-feira, 13 de agosto de 2009